05 de junho 2019
Eu já tinha foco e planejamento desde os 10 anos de idade
A vida toda sofri preconceito e bullying (antigamente, não se usava esse nome no Brasil), por eu ser diferente. Quase sempre a mais alta dos colegas da rua e da escola, com mãos e pés grandes por ser muito alta, super magra. Fugia do padrão da sociedade e, por isso, escutava inúmeras frases e palavras desagradáveis que me faziam encolher, ser super tímida, insegura, super “corcunda”/cifótica, falar super baixo, não conseguir apresentar trabalhos em sala de aula até os 20 anos de idade, dentre outras dificuldades físicas e emocionais consequentes desse preconceito que sofria. Menina super alta na minha geração era raro. Sentia-me um E.T. com tudo o que eu ouvia. Era horrível!
Imagino que as pessoas muito baixas, as que têm sobrepeso, negros, pessoas com deficiência, com albinismo, com dificuldades na fala, consigam entender bem o que descrevo aqui.
As coisas começaram a melhorar aos 10 anos de idade quando fui para uma escola onde a professora de Educação Física incentivava muito o esporte. Eu que sempre gostei de atividades ao ar livre (todos os piques, carrinho de rolimã, soltar papagaio, bicicleta, subir em árvore, nadar e jogar bola - desde ping pong até bola de basquete), me senti valorizada porque era uma das primeiras a ser escolhida para os times, durante as aulas.
Nesse momento, nesta escola, descobri o lado bom de ser super alta e decidi que faria faculdade de Educação Física para ajudar a todos os que sofriam preconceito como eu, inclusive os mais baixos e com sobrepeso, que eram discriminados no esporte. Mantive esse foco da criança de 10 anos e aos 20 anos estava com o diploma na mão. Nenhum comentário negativo que eu escutava, nem dificuldades vividas neste intervalo de 10 anos, me tiravam o foco de ir direto para buscar meu diploma na UFJF.
Passar no vestibular na década de 1980 não era nada fácil. Mas, minha vontade de melhorar a vida dos outros através do esporte, como a minha foi melhorada, era tão grande que passei no vestibular do meio do ano (para pegar experiência), e no fim do ano (que era minha vaga para a UFJF).
Uma coisa me chamava atenção: as colegas que iam andando atrás de mim, até eu entrar no portão do meu prédio, depois da escola, falando várias coisas horríveis pela rua afora, para todo mundo ouvir, conversavam comigo durante as aulas de Educação Física como se nada tivesse acontecido. E eu me perguntava: “Por que elas fazem isso? Por que sentem prazer em me humilhar tanto e depois me chamam para ser do seu time?”
Não deixei de escutar palavras e frases horríveis após os 10 anos de idade, mas tinha a compensação de na hora do esporte, ter meu valor reconhecido. Isso me dava forças. Era nisso que eu me agarrava para conseguir ser melhor nos outros assuntos da vida.
Na minha turma de ensino médio, UFJF e após essa fase, eu já não ouvia mais coisas ruins de alguns colegas. Porém, ainda hoje, nas ruas, ouço e recebo alguns olhares preconceituosos porque estou fora do padrão social.
Ter foco no que me fazia feliz quando criança, me fortaleceu e ajudou a conquistar outros objetivos na vida. Por isso, trabalhar com Mentoria, hoje em dia, tem sido tão prazeroso. Consigo ajudar meus clientes a filtrar seus problemas e ter foco como eu tive, realizando seus projetos de vida. Estudar Inteligência Emocional, Neurociências e Comportamento tem sido essencial nesta trajetória para ajudar meus clientes e os públicos das Palestras e Treinamentos.
Se precisar de ajuda, faça contato comigo através do e-mail abaixo, ou Whats App 32-98409.3027, ou instagram Inclusão Positiva. Te ajudo neste processo de superação!
Lembre-se que a frase “vou conseguir” tem que estar na sua mente em todas as situações.
Trabalho com Palestras, Mentoria e Treinamentos de forma online e presencial.
Faça contato através de um dos nossos canais para que você possa realizar seus objetivos
e o mais importante, ser feliz hoje.
Se você tem uma história de sucesso de Inclusão Positiva, superação e deseja compartilhar conosco, envie para o e-mail contato@inclusaopositiva.com.br
Até a próxima história!