“A plasticidade cerebral é a capacidade que o cérebro tem em se remodelar em função das experiências do sujeito (...). Há alguns anos atrás, admitia-se que o tecido cerebral não tinha capacidade regenerativa e que o cérebro era definido geneticamente, ou seja, possuía um programa genético fixo. No entanto, não era possível explicar o facto de pacientes com lesões severas obterem, com técnicas de terapia, a recuperação da função. Porém, o aumento do conhecimento sobre o cérebro mostrou que este é muito mais maleável do que até então se imaginava, modificando-se sob o efeito da experiência, das percepções, das acções e dos comportamentos.”
E continua:
“Deste modo, podemos referir que a relação que o ser humano estabelece com o meio produz grandes modificações no seu cérebro, permitindo uma constante adaptação e aprendizagem ao longo de toda a vida. Assim, o processo da plasticidade cerebral torna o ser humano mais eficaz. A plasticidade cerebral explica o facto de certas regiões do cérebro poderem substituir as funções afectadas por lesões cerebrais. Como tal, uma função perdida devido a uma lesão cerebral pode ser recuperada por uma área vizinha da zona lesionada. (...)
Porém, a plasticidade cerebral não é apenas relevante em caso de lesões cerebrais, uma vez que ela está continuamente activa, modificando o cérebro a cada momento. Os mecanismos através dos quais ocorrem os fenómenos de plasticidade cerebral podem incluir modificações neuroquímicas, sinápticas, do receptor neuronal, da membrana e ainda modificações de outras estruturas neuronais.”
http://cerebro.weebly.com/plasticidade-cerebral.html
em: 31ago2013.
Estudiosos explicam ainda sobre a Plasticidade Sináptica:
"As sinapses são conexões especializadas que permitem transmitir informação entre os neurônios. São, por isso, estruturas dinâmicas que governam e moldam o fluxo de informação do circuito nervoso. Sendo assim, a plasticidade sináptica consiste na capacidade de rearranjo por parte das redes neuronais. Ou seja, perante cada experiência nova do indivíduo, as sinapses são reforçadas, permitindo a aquisição de novas respostas ao meio ambiente. Por isso, a plasticidade sináptica constitui um dos mecanismos mais importantes da plasticidade cerebral, permitindo igualmente que uma lesão ao nível da transmissão de informação neuronal seja recuperada através da criação de outras redes neuronais que possam substituir os danos causados pela lesão.”
http://cerebro.weebly.com/plasticidade-cerebral.html
em: 31ago2013.
Ao lado, a imagem do cérebro com as respectivas áreas, segundo informações do site www.infoescola.com:
Portanto, baseado nos fundamentos científicos acima, percebemos a importância das aulas de Educação Física também para as pessoas com deficiência, agregando o “feeling” do profissional envolvido.